quarta-feira, 16 de março de 2016

Brasil: Tiraram o "brinquedo"(Lula) ao juiz Moro

O juíz de Curitíba ficou com as voltas trocadas; o "script", que ele há muito tinha escrito, como autor da "Nova Tragédia Brasileira", fica sem o clímax; passa a tragédia em dois actos e não nos tradicionais três. Para o "narrador", misto de autor de "cordel" e de novela mexicana, embriagado com a hipótese de receber um "Grammy" que o transformasse em herói nacional, vai ter que se contentar com um prémio estilo "Big Brother", o que para o personagem não é de todo despiciendo.
Basta olhar para ele, para verificarmos estar na presença de um personagem atípico, igual aqueles "matutos" espertalhões e inteligentes, que tiveram oportunidade de estudar e se valorizar, mas nunca deixam de ser matutos. O curso é como a cachaça, embriaga-os; a carreira é como a cocaína, fá-los delirar: o sucesso é o crack, tolda~lhes o raciocínio, destrói-lhes os neurónios, acabando por conduzi-los ao esquecimento.
Sérgio Moro é o protótipo do cidadão que se julga iluminado, possuído de poderes sobrenaturais, pensando poder rasgar "os oceanos" à semelhança de Moisés.
À semelhança de alguns pastores de conhecidas seitas religiosas sabe ter na ingenuidade e ignorância do povo um campo fértil para cimentar o seu papel de salvador e redentor.
Sempre que o vejo na TV verifico que o "ego" não lhe cabe dentro do "terno", e mesmo que mude de terno para um tamanho maior, o ego não para de crescer e fica sempre de fora.
Uma sociedade democrática faz-se com instituições fortes, como o Supremo Tribunal de Justiça,jamais com Salvadores. O último e único foi Jesus Cristo.
 Moro não tem perfil para se deixar crucificar, o que ele gosta, o que lhe preenche o imenso "ego" é sacrificar os outros. Ainda vai levar a cabo mais algumas crucificações, possívelmente as de Dona Marisa e dos Lulinhas. Mas ficará na posição de um Pilatos enfraquecido, a quem lhe tiraram Jesus Cristo para crucificar, e assim satisfazer as hordas raivosas e coléricas, que não aceitam o "Evangelho" dos pobres, que Lula andou a pregar.

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