http://www.dn.pt/galerias/videos/portugal/interior/as-imagens-da-destruicao-8576498.html
terça-feira, 20 de junho de 2017
segunda-feira, 19 de junho de 2017
Constança Urbano Rodrigues, filha das "cotas" foi um erro de "casting" de António Costa; mas este não é o momento para exigir cabeças; é o momento de combater o incêndio que ainda lavra, enterrar os mortos e apoiar as famílias das vítimas. Depois compete à ministra, em consciência, decidir sobre a sua continuidade no governo,
Em 1987, testemunhei o efeito devastador de uma trovoada seca entre Pedrogão e Figueiró dos Vinhos
A minha longa vida política, proporcionou-me ser cabeça de lista do PS por vários distritos do País.
Em 1987, era então líder da lista do PS por Leiria, pude testemunhar (e accionar os meios de combate) os efeitos devastadores de uma trovoada seca, naquelas manchas de floresta que se estendem por montes e terríveis desfiladeiros.
Era exatamente nesta época do ano, quando no final de um comício em Pedrogão, já de madrugada, passando em Figueiró, fui testemunha de uma trovoada seca, algo assustador, e que nunca tinha visto, com os raios a cair na floresta, que se incendiava de imediato, nos mais variados pontos, com o vento, que aí costuma soprar forte, a propagar o incêndio a uma velocidade assustadora.
Só tive tempo de chegar a Figueiró e ir ao quartel dos bombeiros comunicar o incêndio, que já lavrava com grandes proporções; na época ainda não havia telemoveis.
Felizmente, que esse incêndio, apesar de ter atingido grandes proporções, não teve as consequências dramáticas do de sábado.
Fiquei tão impressionado com a cena dantesca que testemunhara, que passados dias, vim a Lisboa falar com o meu amigo Azevedo Gomes, o maior conhecedor da floresta portuguesa, um sábio, que, enquanto bebíamos uma bica na"Versailles", me deu o único receituário, que perante condições atmosféricas tão excepcionais e graves, pode evitar tragédias como a de Pedrogão: apostar tudo na prevenção e não no combate, como erradamente se tem feito nas ultimas décadas.
Investir o máximo de recursos disponíveis de Janeiro a Junho na limpeza da floresta, no seu reordenamento e cadastramento rigoroso, com responsabilidades impostas de forma coercitiva aos proprietários, na abertura de caminhos e estradas que facilitem a mobilidade das forças em combate.
Esse diagnóstico tem décadas. Azevedo Gomes lutou por ele exaustivamente.
Mas todos o ignoraram, privilegiando o combate aos incêndios em detrimento da limpeza e reordenamento da floresta.
O que dá votos, é o autarca e o responsável político entregarem meios de combate aos incêndios, pelas diversas corporações de bombeiros,em festivas ocasiões, nos largos dos municípios, ou nas principais praças dos concelhos, engalanadas para o efeito, com as ambulâncias e os auto tanques alinhados e reluzentes.
A prevenção pelos vistos não faz proselitismo. Assim, apesar de sucessivas ameaças que uma tragédia desta natureza poderia vir a ocorrer, ano após anos continuou-se a investir 90% dos recursos disponíveis em meios de combate e 10% em prevenção.
Quando, pela primeira vez, de uma forma consciente e activa, temos um governo apostado na inversão destas prioridades, dá-se a tragédia. A floresta, à semelhança de Roma e Pavia, não se reorganiza num dia. Há inércias que mesmo pela força demorarão anos a ser ultrapassadas.
60 mortos, 60 feridos, alguns de extrema gravidade, exigem que a prioridade se concentre de forma iniludível, na prevenção, limpeza, cadastramento e reordenamento da tão castigada floresta portuguesa.
Todos os que até agora exerceram o poder a nível central e autárquico, impotentes para terem revertido esta situação, não tem moral para no rescaldo da tragédia, se vestirem de "carpideiras", tentando tirar aproveitamento político de uma situação pela qual são co-responsáveis.
Tenham um mínimo de decoro e de vergonha.
É hora, para sob o patrocínio do Presidente da Republica se celebrar um Pacto Nacional para a protecção da Floresta.
Em 1987, era então líder da lista do PS por Leiria, pude testemunhar (e accionar os meios de combate) os efeitos devastadores de uma trovoada seca, naquelas manchas de floresta que se estendem por montes e terríveis desfiladeiros.
Era exatamente nesta época do ano, quando no final de um comício em Pedrogão, já de madrugada, passando em Figueiró, fui testemunha de uma trovoada seca, algo assustador, e que nunca tinha visto, com os raios a cair na floresta, que se incendiava de imediato, nos mais variados pontos, com o vento, que aí costuma soprar forte, a propagar o incêndio a uma velocidade assustadora.
Só tive tempo de chegar a Figueiró e ir ao quartel dos bombeiros comunicar o incêndio, que já lavrava com grandes proporções; na época ainda não havia telemoveis.
Felizmente, que esse incêndio, apesar de ter atingido grandes proporções, não teve as consequências dramáticas do de sábado.
Fiquei tão impressionado com a cena dantesca que testemunhara, que passados dias, vim a Lisboa falar com o meu amigo Azevedo Gomes, o maior conhecedor da floresta portuguesa, um sábio, que, enquanto bebíamos uma bica na"Versailles", me deu o único receituário, que perante condições atmosféricas tão excepcionais e graves, pode evitar tragédias como a de Pedrogão: apostar tudo na prevenção e não no combate, como erradamente se tem feito nas ultimas décadas.
Investir o máximo de recursos disponíveis de Janeiro a Junho na limpeza da floresta, no seu reordenamento e cadastramento rigoroso, com responsabilidades impostas de forma coercitiva aos proprietários, na abertura de caminhos e estradas que facilitem a mobilidade das forças em combate.
Esse diagnóstico tem décadas. Azevedo Gomes lutou por ele exaustivamente.
Mas todos o ignoraram, privilegiando o combate aos incêndios em detrimento da limpeza e reordenamento da floresta.
O que dá votos, é o autarca e o responsável político entregarem meios de combate aos incêndios, pelas diversas corporações de bombeiros,em festivas ocasiões, nos largos dos municípios, ou nas principais praças dos concelhos, engalanadas para o efeito, com as ambulâncias e os auto tanques alinhados e reluzentes.
A prevenção pelos vistos não faz proselitismo. Assim, apesar de sucessivas ameaças que uma tragédia desta natureza poderia vir a ocorrer, ano após anos continuou-se a investir 90% dos recursos disponíveis em meios de combate e 10% em prevenção.
Quando, pela primeira vez, de uma forma consciente e activa, temos um governo apostado na inversão destas prioridades, dá-se a tragédia. A floresta, à semelhança de Roma e Pavia, não se reorganiza num dia. Há inércias que mesmo pela força demorarão anos a ser ultrapassadas.
60 mortos, 60 feridos, alguns de extrema gravidade, exigem que a prioridade se concentre de forma iniludível, na prevenção, limpeza, cadastramento e reordenamento da tão castigada floresta portuguesa.
Todos os que até agora exerceram o poder a nível central e autárquico, impotentes para terem revertido esta situação, não tem moral para no rescaldo da tragédia, se vestirem de "carpideiras", tentando tirar aproveitamento político de uma situação pela qual são co-responsáveis.
Tenham um mínimo de decoro e de vergonha.
É hora, para sob o patrocínio do Presidente da Republica se celebrar um Pacto Nacional para a protecção da Floresta.
Incêndio de Pedrogão: "um dos mais graves do mundo", diz especialista. Pelas imagens dramáticas das pessoas a apagarem mato a arder, em volta das casas, continua a haver muita negligência, quer dos proprietários, quer dos poderes publicos, designadamente das autarquias, na fiscalização e aplicação da Lei
domingo, 18 de junho de 2017
Não tenho dúvidas de que poderia ter sido evitada, ou minimizada esta tragédia, como geralmente acontece em todas as tragédias, desde terramotos aincêndios. Portugal tarda em encontrar meios mais expeditos de responder a estas situações. Com quase 70 mortos não se poderá adiar mais; mas a hora é de luto, de enterrar os mortos, de proteger as famílias das vitimas, financeira e psicologicamente, para logo depois, num clima de unidade nacional verificarmos o que o homem pode fazer para evitar estas tragédias naturais
O Horror que enlutou Portugal
http://rr.sapo.pt/noticia/86524/pedrogao_grande_o_que_e_trovoada_seca?utm_source=rss
sábado, 17 de junho de 2017
Agencia Europeia do Medicamento: continuamos a preferir, à boa maneira portuguesa, ter dois pássaros a voar do que um na mão
António Costa, à semelhança da maioria dos actuais políticos nasceu para a política em cima de um "cavalo" desses, unica forma de dirigir e satisfazer a "boyada"; todas as nomeações com excepção das que decorrem da confiança política devem ser sujeitas a concurso público
Bruxelas: todas as greves causam prejuízos económicos, com este precedente inaceitável, o direito à greve será posto em causa. Porque razão a Comissão Europeia não tem a mesma sanha uniformizadora para a política orçamental, a mutualização da dívida, a politica social, só a tendo para a retirada de direitos?
sexta-feira, 16 de junho de 2017
Trump está completamente desesperado; começa a perceber que as coisas se podem vir a complicar irremediavelmente. Atira em todas as direções, pretendendo ignorar que o mundo e o sub-mundo dos negócios onde se movia como peixe na água, não tem nada a ver com a presidência da maior Nação do mundo, onde o dinheiro não apaga a impreparação total
Morreu um dos maiores estadistas e europeístas do século XX, com quem tive o enorme privilégio e honra de ter privado. Um dia jantando comigo e com Francisco Lucas Pires, em Strasbourg nos disse que iria sacrificar o forte Marko alemão pelo desconhecido Euro como forma de preservar a paz na Europa evitando uma terceira guerra mundial. Paz à sua alma
Benfica: por mais calúnias, por mais "poeira que tentem atirar aos olhos das pessoas" foi dentro das quatro linhas que o Glorioso SLB ganhou os seus títulos; mas enquanto o Benfica tiver gente, como esse inominável Pedro Guerra, ocupando lugares que se possam confundir com a instituição Benfica, corre sempre o risco de sofrer 'golos na própria baliza'
quinta-feira, 15 de junho de 2017
quarta-feira, 14 de junho de 2017
terça-feira, 13 de junho de 2017
Gostava de poder acompanhar os elogios da OCDE, mas não esqueço que ao fazer um ajustamento mais duro do que a Troika exigia, provocou grande sofrimento em milhares de lares portugueses. Tenho respeito pessoal por Passos Coelho, conheci-o muito jovem nos Passos Perdidos. Muito sério, muito coerente, muito íntegro. Não esqueço a sua coragem política ao desobedecer a Cavaco Silva votando a favor da despenalização voluntária da gravidez, o que lhe trouxe elevadíssimos custos políticos, no seu partido
Reino Unido: quando os conservadores apostavam na auto-imolação dos Labour, Corbyn consegue ressuscitar, enquanto Theresa May se converteu numa líder com a credibilidade abalada, lutando pela sua salvação política, negociando um "acordo" com o partido homofóbico, anti-aborto e negacionista das alterações climáticas, da Irlanda do Norte. Conheci o seu líder histórico, Ian Paisley, no Parlamento Europeu: um dos maiores reaccionários que conheci na minha vida política, ele e Jean Marie Le Pen
segunda-feira, 12 de junho de 2017
Casa Branca: mais uma "bomba relógio" na secretária de Trump
http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2017-06-12-Procurador-diz-que-foi-demitido-depois-de-recusar-atender-telefonema-de-Trump
Alojamento local: a proposta do PS é um disparate político e jurídico; a política é a arte do possível, e o que se exige aos atores politicos é encontrarem propostas razoáveis que minimizem os impactos negativos da massificaçao turística, não destruindo o impacto económico insubstituivel desse turismo. Os excessos podem ser punidos com coimas exemplares pagas na hora, com sinalética adequada dentro dessas habitações em várias linguas, e com policiamento ostensivo noturno que vigie e penalize, como acontece no trânsito, com os motoristas transgressores
domingo, 11 de junho de 2017
Conheci Kadafi e este seu filho; apesar dos erros que cometeram eram uns "santos" no contexto do Médio Oriente. A sua morte e a de Sadam Hussein, com quem também me encontrei algumas vezes, foi um crime monstruoso que esteve na origem do barril de pólvora em que se converteu a região, e do aparecimento do Estado Islâmico que semeia o terror por todo o mundo
Passos Coelho já não acerta uma: pouca vergonha seria nomear alguém que tivesse negociado a privatização da TAP, nomear quem negociou a renacionalização não vejo onde possa estar a quebra de ética; já agora para Passos Coelho é desprezivel ter nomeado presidente da TAP o seu ex-Secretário de Estado e destacado dirigente do PSD Miguel Casquilho?
sábado, 10 de junho de 2017
sexta-feira, 9 de junho de 2017
Hungparliament?
http://observador.pt/2017/06/09/reino-unido-o-que-significa-um-parlamento-pendurado/
quinta-feira, 8 de junho de 2017
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