Depois da incapacidade de encontrar a resposta adequada à crise das dívidas soberanas, de ter deixado a Grécia à beira da implosão política, social e económica, incapaz de encontrar as respostas que impedissem o Brexit, espectadora da crise dos refugiados, da incapacidade de encarar e enfrentar o alargamento do fenómeno do terrorismo islâmico, a Europa por negligência, omissão, egoísmos nacionais e inacção, mostra-se incapaz de resolver o problema gravíssimo da instabilidade do sistema financeiro, sem capacidade pró-activa de evitar o colapso dos bancos e da banca, como se de um jogo de dominó se tratasse.
A somar a tudo isto, não aparecem respostas políticas para os riscos crescentes dos populismos, nacionalismos e demagogia, que estiveram na origem da saída do Reino Unido, e que começa a ameaçar por toda a parte, os próximos actos eleitorais.
Este torpor da Europa é medonho. Aterrador. Esta Europa anestesiada, sem lideranças, incapaz de deixar de olhar para os umbigos dos estados-membro, é uma Europa em decomposição. Que não serve para nada e, que mais cedo, ou mais tarde, soçobrará.
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