terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Não me calarei nunca face a injustiças, ilegalidades, populismos demagógicos, e oportunismos - campanha miserável, demagógica, populista e pidesca desta gente do Bloco de Esquerda e outros radicais desalinhados

Joana Amaral Dias adicionou 31 new photos.
1 h
Os DEPUTADOS DA NAÇÃO que pediram a devolução das subvenções (nomes e respectivas fotos por ordem alfabética):
Alberto Costa - PS
Alberto Martins – PS
Ana Paula...
Ver mais
Comments

 José Torres Couto - Um artigo miserável, demagógico, "pidesco", fruto do percurso sinuoso, populista, exibicionista, radical dessa personagem. Vou dar o meu exemplo: Sempre tive uma carreira profissional de excelência. Uma boa carreira profissional, com um nível remuneratório também excelente, numa grande empresa. Quando me convidaram para me candidatar a deputado, como não era rico, e sempre vivi do meu trabalho, só aceitei o convite, porque havia uma LEI que me garantia a tal pensão como compensação para os prejuízos profissionais e salariais que a interrupção da minha vida profissional me iria causar. Se não houvesse essa garantia na Lei, nunca teria aceitado ser deputado. Vinte anos depois, quando deixei de ser deputado e voltei à minha empresa, os meus subordinados já eram meus superiores hierárquicos, e , em termos de carreira contributiva para a pensão da segurança social, tinham uma carreira contributiva imensamente superior à minha, ao ponto de chegados à reforma, todos eles beneficiarem de uma pensão o dobro da minha. Com o corte inconstitucional e ilegal que me fizeram, o meu prejuízo material é enorme. Os meus colegas com o mesmo tempo de serviço que eu tenho, e a mesma carreira,dispõe de uma pensão 2.000 Euros superior à minha. Era essa pensão contestada por essa personalidade irrequieta e iconoclasta, que compensava o que perdi na vida profissional. Só por inveja, despeito e oportunismo se pode contestar essa reparação. Num País onde há pensões de miséria, dá votos contestar estas situações aguçando a miserável inveja portuguesa que já Camões nos Lusíadas citava como uma grave doença dos portugueses. Só que,  estudei e trabalhei arduamente para fazer ao longo da vida activa descontos que me salvaguardassem de  ter uma dessas pensões de miséria. Convém sublinhar
que na maioria dos casos essas pessoas, que respeito e merecem a minha total solidariedade não fizeram qualquer desconto ao longo da vida, ou fizeram descontos muito insignificantes. Eu, só não fiz descontos maiores, por causa dos muitos anos em que tendo sido deputado descontava sobre esse ordenado, até porque estava suspenso o salário que a minha entidade patronal me pagava (não dispunha de mais nenhum rendimento) bastante inferior ao que ganhava na minha empresa se lá estivesse a trabalhar e a descontar proporcionalmente. É pois miserável a campanha dessa senhora Amaral Dias e das meninas do Bloco de Esquerda. Em 2005, José Sócrates fez aprovar uma lei acabando com o regime de pensões dos deputados; a partir daí quem se candidatasse sabia que não tinha qualquer compensação, candidatando-se aceitando essa situação. Comigo, e com os que comigo foram candidatos em 1975 a Lei conferiu-nos esse direito. São situações completamente diferentes, que essa gente que gostaria de fazer de Portugal a Cuba da Europa, demagogicamente explora. O Tribunal Constitucional só poderia declarar inconstitucional essa norma, tanto mais que ela criou uma situação de excepção, logo discriminatória, para outros detentores de cargos políticos, os ex- Presidente da Republica,que continuaram a receber a pensão vitalícia, o que torna a situação duplamente inconstitucional, porque viola o principio da igualdade, para além de violar o principio da confiança.
Além disso porque razão é que foi imposto aos antigos deputados e só a eles o tecto máximo de 2000 Euros de rendimento? Se todos os portugueses estivessem sujeitos a esse mesmo tecto, ou a essa condição de recursos, tudo bem. Estávamos perante um principio universal que por mais duro e castigador que fosse teríamos todos de aceitar. A aplicação do princípio só a estes 300 antigos deputados é uma descriminação inaceitável.
GostoResponder7 min

Sem comentários:

Enviar um comentário