quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Crónica de uma morte anunciada: "Até quando vamos ter governo"?

Com três semanas de governação, ainda em período de "lua de mel", já temos a primeira ameaça de "divórcio" entre o governo PS e os seus "apoiantes á esquerda".
O governo acaba de herdar do anterior governo, um "dossier" explosivo" que, por razões eleitorais, tinha de todos sido sonegado.
No quadro das nossas responsabilidades na União Europeia, a solução encontrada para o Banif foi a menos má de todas; a alternativa era a falência do banco, com a perda de 1600 postos de trabalho e dos depósitos dos depositantes do banco, bem como o colapso da economia das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.
PCP e Bloco de esquerda tem total legitimidade para contestarem esta medida de resolução, exigindo o apuramento de responsabilidades numa comissão de inquérito parlamentar, mas não podiam nem deviam na votação do orçamento retificativo exigido, deixar o governo nas mãos da direita que, por má consciência, não o pode rejeitar.
Só que a luta entre o PCP e o Bloco de Esquerda pela supremacia dos votos á esquerda do PS, é uma luta sem tréguas, muito mais importante do que a saúde e a vida deste governo, que para eles é uma questão meramente tática e instrumental. Temos um "Requiem" anunciado, precocemente.

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